segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Ando a tropeçar na minha gadelha!

Pois é Tomate, em breve não possuirás motivos para me gozar, pelo menos motivos relacionados com cabelo, pois o dia de o esventrar aproxima-se a passos largos!

Queres que peça ao Barreira para o por num tupperware para ti?

sábado, 20 de fevereiro de 2010

TU, NÃO, EN, TRAS.

E para dar ainda menos significado a este blog abaixo da média do culturalmente aceitável, uma história "Tu não entras!"

Como Coimbra é um antro de personagens sarnentas e de comportamentos esquizo-demento-parasitas, eu, na qualidade de personagem sarnenta e de comportamento esquizo-demento-parasita, fico sempre como que receptivo a estas convivências que me surpreendem a vários níveis, como a que passarei a contar:

Acordei no primeiro dia de aulas do semestre ao início da tarde. Vi Lost que saquei às quatro da madrugada e bebi um Yoggi de cujo sabor não me recordo.

Fui, obviamente, tomar café à alta de Coimbra, a um café tradicional muito agradável cujos habitantes são alvo do escárnio estudantil. Posto isto, fico sentado de frente para a porta e, passados dois ou três momentos de fumar o meu cigarro, o António cumprimenta-me ainda fora do café e, quase como se eu o tivesse convidado, ele entra e vem ao encontro do shake-hands desbloqueador de pedidos. Mas bem, o António, como é claro, pergunta-me se sou de alguma república ao qual respondo que não. Ele diz que chegou agora de Paris e que precisa de um sítio para dormir. "De Paris?" pergunto eu. "Sim, trouxe umas canetas" e mostra o que trouxe, canetas, iguais às que existem cá, juntamente com um souvenir da torre Eiffel, de uns quatro centímetros. E só pela história, lá lhe paguei o café a seu pedido. E, depois de me convidar a fumar um charro, convite que neguei, ele pergunta-me:

— Mas moras numa casa? Com a tua namorada? E não dá para me deixares à entrada para não dormir ao relento?

E é aqui, só aqui, que eu digo (aliás, penso):

— Oh António, tu não entras lá porque, como deves compreender, é chato. Tenta nas repúblicas que é na boa.

Mas muito bem, foi assim, e mais tarde vi-o com outra gente, a dar canetas (isto das canetas é intrigante!)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Menos uma razão para viver

Estou triste.
Preciso de um ombro amigo.
A ECW acabou. Ainda que a "nova" ECW fosse já muito diferente da antiga ECW, estas 3 letras valem por si só. Fica como recordação alguns G R A N D E S momentos, os "Oh my God!" dos Joey Styles, o Sabu, o Dreamer, o Sandman, o Tazz e tantos outros, os meus momentos de esteria a ver o último December to Dismember 10 vezes repetidas, os Originals vs New Breed na Wresltemania, o último combate do Chris Benoit e, sobretudo o combate de sonho pelo título entre o Benoit e o CM Punk que não se realizou devido á tragédia da família Benoit.
Fica um vídeo de tributo e um espaço aberto para que todos vocês me gozem.


sábado, 13 de fevereiro de 2010

O Açoreano..

O pai diz ao filho:
- Feilhe, vai dezer a tua mõe q’o pai quer a couna!
O puto lá vai ter com a mãe e diz:
- Mõe, o pai mandou d’zer que quer a couna.
A mãe responde:
- Ah feilhe, mas a mõe hóje na pode dar a couna, tá co priode!
O miúdo volta para junto do pai:
- Olhe pai, a mõe na lhe pode dar a couna hóje, tá co priode.
E responde o pai:
- Ó feilhe da pouta, na é essa couna, é a couna de pesca.


Retirado de abandonados.info

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

As minhas recordações - Brinquedos

No seguimento dos posts anteriores, partilho com vocês algumas das minhas recordações, ao nível dos brinquedos, que por acaso me trazem umas saudades enormes.

A saber:



Muitas horas passei a brincar com estes meninos (salvo seja), folgo em saber que mantêm a qualidade e ainda hoje se encontram legos como antes, ao contrário dos brinquedos que se seguem.




Majorette, um dos responsáveis pela minha paixão por carros. Naquela altura era altamente, carros em metal, portas, mala e capot que abriam, amortecedores, era brutal! Agora, são de plástico, réplicas de 5ª categoria e sem grande variedade, uma desilusão.

FINALMENTE:



Aqui está o verdadeiro. Chamar brinquedo a isto é algo insultuoso para o Pião, uma vez que eu o usava para rachar os piões do resto dos amigos, e por acaso era bom nisso... Quando vinha o senhor com a bicicleta afiar as tesouras da minha avó naquela "afiadeira" a pedal, pedia-lhe para afiar a ponta do pião, era espectacular.
Ia à drogaria do senhor Duarte comprar as faniqueiras (vulgo fio do pião), espetava pionezes sem a borracha, ficava todo dourado a brilhar, era um Killer aquele pião!

EU QUERO UM PIÃO!!!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

As minhas recordações

Ora dando seguimento ao repto do Tomate (isolando esta frase do contexto, fica espectacular), vou partilhar convosco duas das minhas recordações de petiz, não sem antes salientar que fui dos que assistiu ao tralho do nosso Abrunhosa. Sem dúvida um GRANDE momento prontamente imortalizado no YouTube por alguém estrondosamente desocupado.
Quanto às minhas recordações de "piqueno", vamos iniciar com uma incrivelmente estúpida e que, por certo, poucos se recordarão: a mascote do Mundial do México de 86.
Ora tendo eu nascido em 85, e estranhamente não me lembrar de nada que tenha feito nos anos 80, como se o meu disco rígido apenas tivesse sido ligado em 1990, quando entrei na pré-escola... Por que raio me lembro eu de ter como boneco preferido a mascote do México 86?!
Ao que parece, havia no Cabaz (a mercearia frequentada pelos meus pais) um grande stock de bonecos do Pique (é o nome do boneco) e então eu recebi vários ao longo da minha infância. Vários porquê? Ora porque lembro-me que o meu fascínio pelo Pique era proporcional à facilidade com que este era decapitado... E então lá vinha um Pique novo para casa. Fica uma imagem do Pique:


Ora outro ícone da minha pequinês, foram as Peta Zetas. Ora este estúpido invento que mais não é do que açucar que dá estalinhos em contacto com um líquido, fazia sucesso, não pelo sabor ou pelo brinde (que se bem me lembro não tinha nem um nem outro) mas sim pelo efeito que produzia.

Lembro-me de colocar o produto na língua e po-la de fora em frente ao espelho para ver como era possível um pó amarelo fazel tal estardalheira. E nunca consegui perceber.
Certo é que o doce foi evoluindo e mais tarde haviam umas que traziam um chupa em forma de nave espacial que se humedecia na boca, mergulhava-se no produto, e disfrutava-se. Um pouco mais docinho, mas já a caminhar para o sexual.
Caminho esse que, pelo que parece, foi o destino das Peta Zetas. Uma curta pesquisa que fiz, permitiu-me descobrir que as Peta Zetas deram origem a um invento chamado Prickel Sex, que mais não é do que Peta Zetas de espalhar no corpo para um parceiro ou parceira lamber.
Giro... Um dia destes volto às Peta Zetas...


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Velhos e coisas que me fazem pensar e só isso significa que não vai sair daqui nada de jetio

Enfim, tive hoje o meu exame de Culturas Contemporâneas, uma cadeira que se debruça sobre os últimos 100 anos, aproximadamente. E, como a cultura da década de 80 parece-me muito longínqua e não estamos a ficar mais jovens, eu pergunto-me: "que características, vá, que coisas fazem a nossa geração?" Poderia dizer que entre várias coisas o tralho do Abrunhosa faria parte da minha existência mas isso é tão efémero quanto um peido. A ver:


É engraçado, tanto o tralho do ceguinho quanto o salto do coisinho.

Mas continuando, o que me faz pensar que faço parte desta geração? Que conteúdos posso seleccionar para me afirmar enquanto indivíduo cultural?

Bem, posso começar com Lost. Acho que é a melhor forma de começar uma nova década.
Depois há a questão climatérica que, após o Haiti e filmes como 2012 (lol) pretende exclamar a toda a população mundial uma preocupação eminente.
Poderia também referir algo relacionado com a política e como ela funciona como os tralhos em directo (como peidos, enfim). Como é que a memória de um país é tão efémera, também.

E que mais há por aí? Um quarto de século de existência e pouco consigo definir que me defina. Mas isso sou eu, que não sou decente. Aposto que o resto do mundo tem coisas que sabem bem falar, como os Gato Fedorento e outras trupes de comédia. Ou então símbolos da música ou filmes ou celebridades ou momentos ou espectáculos ou livros.

Proponho então uma crónica de revivalismo, algo mesmo importante que de tão importante não tem importância nenhuma, algo que não é puro revivalismo de rua de quando estamos juntos a falar do passado. Coisas aleatórias, vá. Um pouco como o tralho do Abrunhosa, peidos, desta forma. Mas que, de uma forma querida, façam parte da nossa tenra e efémera existência.

Então invoco eu duas coisas que, enfim, sem palavras, ainda para mais quando são conjugadas: PEZ e Smurfs (ou Estrumpfs em Pt-Pt)

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Como e quando admitir que estamos velhos.

A semana passada dei por mim a fazer um PPR.
Há quem diga que foi algo sensato e muito prudente, pois perante o estado actual das coisas, nunca se sabe se vai haver reforma para a minha geração. Aliás, muito provavelmente, a geração da primeira metade dos anos 80 deverá ter uma idade de reforma, muito perto dos 110 anos.
O meu pai encorajou e aplaudiu este acto da criação do PPR.
Mas a verdade crua e dura, é que o PPR é o assumir de alguns factos tristes:
  • estou a ficar velho
  • estou com medo do futuro
Nada mais do que isso.
Digam o que disserem, ninguém põe dinheiro de lado todos os meses, para não lhe puder tocar nos próximos 40 anos, e fica feliz! Ninguém o faz a pensar "Ena pah o que isto me vai fazer jeito quando tiver 65 anos para curtir com aquelas malucas lá do lar!!". A menos que esteja a pensar gastar os milhares de euros acumulados em Viagra.
O facto é o seguinte: fazemos PPRs porque não confiamos nas pessoas.
Não confiamos que esta canalhada reles que hoje tem 15 ou 16 anos, vai trabalhar e descontar para nós, como nós andamos a trabalhar e a descontar para os nossos pais.
Não confiamos igualmente nos nossos filhos para escolher o nosso lar.

Em conclusão: ninguém no seu perfeito juízo faz PPRs ou poupanças a longo prazo com alegria. Fazemo-lo porque não temos alternativa, face ao futuro longinquo ou imediato bem negro que se avizinha.
Tome-se o meu exemplo:
Há algum tempo, alguém dizia sobre mim: "O Sérgio faz bem... É poupadinho. Não sai á noite, não estraga dinheiro em carros..."
Claro que não! Não tenho dinheiro para estragar em carros! Por isso não tenho outro remédio se não não gastar dinheiro em carros!

Eu acho que devíamos receber prestações mensais apenas por existirmos. Quanto mais fosse a intensidade com que a pessoas existisse, mais recebia.
O grau de medição seria eu. Ou seja eu recebia o máximo (quer se queira ou não eu existo com muita intensidade), e depois os outros recebiam por comparação comigo. Parece-me justo.

PS. Acabei de ler tudo o que escrevi e acho que não disse nada.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

WE LOVE CHUCK

Alembraisvos disto?








-> Everybody loves Raymond. Except Chuck Norris!
-> The Bible was originally titled "Chuck Norris and Friends"
-> When Bruce Banner gets mad he turns into the Hulk. When the Hulk gets mad he turns into Chuck Norris.
-> There is no theory of evolution. Just a list of animals Chuck Norris allows to live.
-> Some people wear Superman pajamas. Superman wears Chuck Norris pajamas.
-> Chuck Norris couted to infinity - twice!
-> According to Einstein's theory of relativity, Chuck Norris can actually roundhouse kick you yesterday.
-> Chuck Norris can touch MC Hammer.

Podem ver mais coisas destas aqui