sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A História do Cinzeiro + Disclaimer

Vocês conhecem aquela história do cinzeiro cheio? É bonita, vão ver:

Um sacerdote budista, de alta patente, vira-se para outro monge, este com dúvidas sobre algo que não se sabe o quê pois eles falam e pensam em enigmas, e diz:
— Tu és como este cinzeiro, cheio de cinza, beatas de tabaco de enrolar, cabelos, fósforos mortos, trident senses já mascadas e embrulhos das mesmas. Para veres as tuas dúvidas esclarecidas, tens que ir despejar isto ao lixo.
E lá foi o mongezito despejar o cinzeiro. Mas enquanto tudo cai para o lixo ele apercebe-se que tem de ir salvar-se numa das arcas de Noé.
Se a história vos parecer estranha, esperem até chegar o final.

Fim.

Enfim, esta história em nada tem a haver com o filme 2012. Or has it...?!

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DISCLAIMER para o ror de pessoas (ou então para a Nina, somente) que buscam a aquisição do "livro" já tão mencionado:
1. Eu só lá tenho 4 poemas que dois ilustres bloggers do "Tu não entras!" não consideram serem poemas devido à sua incapacidade de poderem servir para um anúncio publicitário ou sobre moda (leia-se pornografia), ou sobre carros (leia-se carros), ou sobre desporto (leia-se futebol);
2. 10€ por um "livro" daqueles?! Pfff…;
3. 5€ por uma assinatura daquelas?! Pfff…;
4. Vale mais uma sebenta, daqueles caderninhos de capa preta, por 50 cêntimos que este "livro" por qualquer ou nenhuma quantia de dinheiro;
5. O autor da assinatura ficará muito lisonjeado se vender um "livro" com os seus quatro poemas mais a sua assinatura;
6. O autor não se responsabiliza por qualquer tipo de danos que o "livro" possa causar pelo que se aconselha a sua cremação;
7. Vem antes do 7.1;
7.1 Vem depois do 7;
8. Já só restam 3 (três) "livros", o equivalente a 75% do meu stock;
9. Quando o stock se aproximar dos 50%, esses exemplares irão a leilão (tipo, Ceilão fica no Irão [redondamente falso]).

3 comentários:

  1. Ó Tomate! Eu não ponho em causa o valor da tua poesia, até porque lemos um ou outro de outra pessoa que não posso dizer o nome, da Débora e só chegamos à conclusão que estava a nevar.
    Mas que falta conteúdo desportivó-futebolisticó-pornográficó-azimute, terás de concordar connosco que falta... Já sabes que não é por falta de valor que nós andamos sempre no chavascal, é apenas por gostarmos de ti e querermos gozar contigo via o livro. PercebesteS? OuvisteS? Hum?

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  2. Portanto, ali onde diz que "(...)não é por falta de valor que nós andamos sempre no chavascal", deve ler-se, "não é por falta de valor da tua poesia, nós é que andamos sempre no chavascal"!

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  3. Claro que sim! E eu concordo convosco, na parte da neve e na falta de, apenas, porno content. Eu próprio poderia meter para lá poemas que respondessem a essa necessidade mas estaria, como é óbvio, a fugir da massa que constitui o miolo do livro. Aliás, acho por bem apelidar o livro de "livro" porque assim as pessoas ficam na dúvida: mas será mesmo um livro ou querem dizer que é tipo um livro, como aqueles que se compram?

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